Polícia
Polícia Civil apura a autoria da execução, que ocorreu na noite de quinta-feira (25), em Santos; até a noite desta sexta (26) ninguém foi preso
Cabo Gonçalves tinha 43 anos e foi baleada pelas costas / Reprodução
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O corpo do cabo da Rota Gonçalves, assassinado de folga em Santos na noite de quinta-feira (25), foi sepultado às 17h desta sexta-feira (26) no Cemitério Municipal de São Vicente. A Polícia Civil apura a autoria do crime e até a noite desta sexta ninguém havia sido preso.
O inquérito é conduzido pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Santos.
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Morador da Baixada Santista, o policial, que tinha 43 anos, participava de uma confraternização no Jardim Castelo e foi surpreendido por volta das 19h30, quando estava na esquina das ruas Doutor Haroldo de Camargo e César Augusto de Castro Rios.
A vítima foi baleada na cabeça pelas costas. A chegada do criminoso, o momento da execução e o início da fuga foram captados por câmeras de segurança. Para os policiais, o atirador fugiu com um comparsa em uma motocicleta.
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Gonçalves chegou a ser socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Noroeste, mas não resistiu em virtude da gravidade dos ferimentos.
Na noite de quinta, a Polícia Militar iniciou uma operação para tentar identificar e prender os criminosos. As ações de policiais locais contaram com apoio de efetivo da Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), que vieram da capital paulista.
Gonçalves atuava no 1º Batalhão de Choque da 2ª Companhia. Ele deixa a mulher e três filhos.
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Informações que ajudem nas investigações podem ser transmitidas pelos telefones 181 (Disque-Denúncia) ou 190. Não é necessário se identificar.
Comoção
A execução do cabo gerou comoção nas redes sociais. O senador Major Olímpio (PSL) escreveu mensagem lamentando o crime.
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"Meus sentimentos à família Rota. Um irmão de farda morto covardemente em Santos. Cabo Gonçalves, que Deus o receba de braços abertos. Essa é a realidade triste dos nossos heróis. Morrer por ser policial", disse Olímpio.